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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O que pensam os líderes

Enquanto no mundo as empresas globais consideram a tecnologia o principal fator de preocupação para o seu crescimento, no Brasil é a qualificação dos profissionais que continua sendo o maior desafio. Esse foi um dos resultados do estudo bienal Global CEO Study 2012, da IBM, apresentado nesta quarta-feira, em São Paulo. Segundo o estudo, que ouviu 1 709 empresas de 64 países, sendo 84 do Brasil, os executivos brasileiros também estão preocupados com as competências dos profissionais. Para eles, as principais aptidões para uma carreira bem sucedida são colaboração, flexibilidade e criatividade, com 85%, 80% e 70% de concordância, respectivamente.
Sobre a qualidade da liderança, os diretores executivos brasileiros disseram que o foco no cliente e a motivação da equipe são elementos cruciais para o sucesso.

Mesmo a tecnologia não sendo a prioridade número um para os empresários brasileiros, como é em outros países, essa questão entrou pela primeira vez como um dos três fatores mais importantes, ficando apenas atrás dos fatores de mercado. "Isso mostra que para os líderes brasileiros é preciso combinar tecnologia com processos de negócios e profissionais talentosos", afirma o coordenador do estudo e líder de serviço de consultoria da IBM Jesus Mantas.

O estudo foi divulgado durante o IBM Forum, onde também foi apresentado o novo presidente da IBM Brasil, Rodrigo Kede, de 40 anos. Rodrigo assumiu o cargo há dez dias. O executivo está na companhia há 19 anos, onde começou como estagiário. Antes de sentar na cadeira da presidência, Rodrigo foi diretor financeiro para o Brasil e América Latina e mais recentemente vice-presidente de serviços de tecnologia para Brasil. O ex-estagiário tem pela frente a missão de dar continuidade ao crescimento de participação do Brasil dentro do faturamento da IBM global. Atualmente, o Brasil é o segundo maior faturamento dentro do mercado emergente, perdendo apenas para a China.

A imagem da empresa no Brasil, que ainda é muito vista como burocrática e vendedora de produtos para grandes empresas, é mais um desafio que Rodrigo tem pela frente. "A IBM sempre vai ser conservadora na gestão, mas se tornou em uma empresa extremamente flexível nos últimos tempos", afirma. Rodrigo se diz otimista quanto ao futuro do Brasil. "Eu acredito que em dez anos o país terá padrões mais semelhantes aos de países de primeiro mundo", disse. Rodrigo substitui Ricardo Pelegrini, que passou a ser vice-presidente de indústrias e iniciativas estratégicas para mercados emergentes.


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